sexta-feira, 11 de julho de 2008

Why buy expensive toys?

Vi este vídeo no blog de uma amiga e achei interessante vejam-o






quinta-feira, 10 de julho de 2008

Amizade pro Vinícius de Moraes

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e quanto minha vida depende das suas existências...A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida. Mas, por que não os procuro com assiduidade, não posso dizer-lhes o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão a ler esta crónica e não sabem que estão incluídos na minha sagrada relação de amigos. mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E as vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulantemente, construí e tornaram-se alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. e me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre a meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! Nós não fazemos amigos, reconhecemo-los...


Bem dedico esta mensagem a todos os meus amigos, principalmente aqueles que não sabem que o são

O mais belo discurso sobre a Natureza

Em 1854, O Presidente dos Estados Unidos fez uma oferta de compra de uma grande área de terras pertencentes aos índios e prometeu-lhes uma "reserva" para poderem viver.
A resposta do chefe Seattle foi considerado o mais belo discurso sobre a Natureza por alguém feito.Aqui apresentarei algumas partes desse discurso.

" Como podeis vós comprar ou vender o céu ou o calor da terra? Eis uma ideia estranha para o nosso povo.
Se nós não possuímos a frescura do ar nem as cintilações da água, como podereis vos comprá-las?
O mais pequeno recanto desta terra é sagrado para o meu povo. A agulha brilhante no orvalho da manhã, a duna de areia junto ao mar, a neblina dos bosques escuros, o zumbir de um insecto, são sagrados na memória e na experiência do meu povo. A seiva que corre dentro das árvores leva em si todas as recordações do homem vermelho.
Nós fazemos parte da terra e ela é uma parte de nós. AS flores cheirosas são nossas irmãs. O veado, o cavalo, a grande águia: são estes os nosso irmãos. Os rochedos nas escarpas, os sucos dos prados, o calor do corpo do pónei, o homem - todos pertencem à mesma família.
A água que corre nas torrentes e nos rios não é apenas água, é o sangue dos nosso antepassados.Os rios são nossos irmãos, saciam a nossa sede. Lavam as nossas canoas, alimentam os nossos filhos. Se vendermos a terra, deveis lembrar-vos e ensinar aos vossos filhos, que os rios são nossos irmãos e vossos também, deveis portanto ter para com os rios a ternura que tereis para um irmão.
Nós sabemos que o homem branco trata a sua mãe terra e o seu irmão céu como coisas que se compram, que se avaliam e que se vendem como o gado ou as contas dos colares. A sua fome devorará a terra e atrás dele ficará apenas o deserto.
Não há lugar sossegado nas cidades do homem branco. Não há lugar para ouvir o desabrochar das folhas da Primavera, o zumbido das asas de um insecto. E que vale a vida se o homem não conseguir ouvir o grito solitário da grande águia ou as discussões das rãs à volta do charco, na noite? O homem branco parece não reparar no ar que respira. Mas se vendermos a nossa terra, deveis lembrar-vos que o ar é precioso para nós. Que o ar partilha o seu espírito com toda a vida que o respira.
O que é o homem sem os animais?Se todos os animais desapareceram o homem acabará por morrer de fome e de imensa solidão de espírito. Pois o que quer que aconteça aos animais, depressa acontece ao homem. Todas as coisas estão ligadas.
Tereis de ensinar aos vossos filhos que a terra debaixo dos seus pés é a cinza dos vossos avós. Para que eles respeitem a terra, dizei aos vossos filhos que a terra é rica através da vida da nossa gente. Ensinai aos vossos filhos aquilo que ensinámos aos nossos filhos, que a terra é a nossa mãe. O que é agressão para a terra é agressão para os filhos da terra. Se os homens cuspirem no chão cuspirão sobre si próprios.
Isto nós sabemos: a terra não pertence ao homem, mas o homem pertence à terra. Isto nós sabemos. Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une a família. Todas as coisas estão ligadas.
Até mesmo o homem branco, que tem um Deus que caminha com ele e fala com ele como o amigo ao amigo, não pode libertar-se do destino comum. Apesar de tudo, podemos ser irmãos. Havemos de ver. Uma coisa nós sabemos, uma coisa que o homem branco descobrirá um dia... o nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar que o possuís tal como quereis possuir a nossa terra; mas não podeis. Ele é o Deus do homem e o Seu amor é igual para o homem vermelho e para o homem branco. Esta terra é-lhe querida e ferir a terra é ferir o sei Criador."

Escolhas de Sara Tavares

Bem a letra que se segue é da música "Escolhas" de Sara Tavares, espero que gostem


Escolhas

Parecia fácil, mas havia confusão
Já não sabia, se dizer sim ou não.
Entrar na onda, era fácil aguentar
O que assustava, era como ia acabar.

Os pensamentos começaram a correr
E de repente, eu já estava sem saber
Se tudo aquilo em que eu sempre acreditara (sempre acreditara)
No meio de toda esta loucura
Ia acabar por ser só mais uma mentira.
Foi como ouvir alguém dizer

Sei que posso fazer tudo,
mas nem tudo me convém
Tenho liberdade p'ra viver
A minha vida mal ou bem.
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo convém.
O que escolho fazer hoje
Vou vivê-lo amanhã.

Tinha vontade, de deixar de lutar
Contra o que sabia que era melhor evitar.
Só uma vez não iria mudar nada
Pensar no fim é que ainda me assustava.

Os pensamentos começaram a correr (os pensamentos a correr)
Mas de repente, eu já estava sem saber (estava sem saber)
Se tudo aquilo em que eu sempre acreditara (acreditara)
No meio de toda esta loucura
Ia acabar por ser só mais uma mentira.
Foi como ouvir alguém dizer

Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém
Tenho liberdade p'ra viver
A minha vida mal ou bem.
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem, tudo me convém.
O que escolho fazer hoje
Vou vivê-lo amanhã.

Sei...
Sei...
Sei...
Sei...
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém
Tenho liberdade p'ra viver
A minha vida mal ou bem.
Sei que posso fazer tudo
Mas nem tudo me convém
O que escolho fazer hoje
Vou vivê-lo amanhã.


Andei á procura de um video da música para por aqui mas não encontrei nada.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O amor dos Amigos by Laurinda Alves

Ouvir um amigo dizer o nosso nome parece banal mas faz toda a diferença. A proximidade, a aceitação e a disponibilidade qye revela no momento em que se faz presente resumem o essencial. diz o nome, dizendo que está ali por nós e para nós.




Seria incapaz de viver sem os meus amigos. Sem a consciência de que existem e são como são. Em tempos mais adversos dou comigo a eneunciar mentalmente os seus nomes para me assegurar de que estão presentes e muitos próximos. Falo da proximidade do coração, naturalmente.

Ninguém tem muitos amigos íntimos, Pessoas com quem está com inteira verdade e toda a devoção. Não sou excepção e, por isso mesmo, dou ainda mais valor áqueles que verdadeiramente amo.

Sei hoje quem são os amigos que me acompanham até ao fim e vivo feliz com a ideia de que estaremos sempre presentes e disponíveis uns para os outros. Gosto de estar com eles, divertem-me e divertimo-nos juntos mas, acima de tudo, dão sentido à minha vida. Desdobram, alisam e ampliam a minha existência.

Aos quarenta anos, já é possível perceber quem está connosco e permanece firma, sempre, e quem está apenas ocasionalmente. Uns e Outros são pessoas que ajudam a viver mas, confesso, mais uns do que os outros.

Uns são aqueles que falam verdade, que não se protegem nem escudam, perguntam aquilo que temos necessidade que saibam e respondem aquilo que temos precisamos de ouvir. Põem o dedo nas feridas mas não fazem doer. Curam. São tão amigos e é tã verdadeiro o seu amor que, mesmo distantes ou ausentes, estão sempre connosco.

Os Outros são aqueles que estão quando podem, quando lhes damos jeito ou quando acham graça. São igualmente divertidos e até parecem amigos mas não são. São conhecidos, amigos dos amigos ou simplesmente pessoas queridas. Mas não são amigos. Não se podem ter com eles todas as conversas nem selhes pode falar sempre com o coração nas mãos. Como se o pudéssemos oferecer, como se disséssemos ao outro que lhe entregamos a nossa vida.

Uns e Outros conhecem-se mais pelo silêncio do que por palavras. Só é possível partilhar o silêncio com um amigo verdadeiro. Com os outros é impossível. Tudo se torna pesado e aquilo que não conseguimos dizer transforma-se em equívoco.

Com os amigos não, o silêncio é bom e traz muita paz. Não tropeçamos nas palavras, não nos embaraçam os gestos e o olhar nunca se perde. Vai direito ao essencial. Trespassa-nos porque nos conhece, no melhor e no pior e sabe sempre como somos e sentimos.

Para além do silêncio, das palavras e dos gestos há outras maneiras de saber quem são os amigos verdadeiros. Conhecem-se pela intimidade mas, também, pela liberdade. Por seguirem o seu caminho e nos deixarem seguir o nosso. Estão por nós mas não vivem a vida em vez de nós. Seguram-nos mas não nos prendem. Sabem que precisam de estar livres e dão-nos essa liberdade.

Sei, poruqe sinto, que a amizade é como o amor. Parece diferente mas é quase igual. A vantagem, na verdadeira amizade, é que existe menos posse, menos ciúme e mais liberdade. Por isso gosto tanto do amor dos meus amigos.

Bem mais uma vez faço minhas as palavras de outra pessoa

Início

Bem, dou aqui início a uma nova experiência da minha vida. Espero que esta experiênciacia dê muitos frutos.