segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sobre a Atenção e Observação

Leiam e reflictam



Depois de três anos de estudo, o monge noviço chega a casa do seu professor.Entra na sala, cheio de ideias sobre assuntos complicados da metafísica budista e bem preparado para as questões profundas que o esperam no seu exame.

-Só tenho uma pergunta- entoa o professor.

-Estou pronto,mestre-replica ele.

- À entrada, as flores estavam à esquerda ou à direita do chapéu-de-chuva?

O noviço retira-se, esmagado, para mais três anos de estudo.







Pergunto-me de que vale a pena saber sobre determinado assunto ou matéria, se não ligamos ás coisas simples que existem.

Para a minha geração e as seguintes, cheirar uma flor, sentir o vento na face, ouvir o canto das águas é algo banal, por vezes nem existe.

Prestar atenção ao pouco que nos rodeia é impensável, para quê saber se uma flor é azul ou violeta, se a ave que canta é um rouxinol ou um verdilhão.

Isto sem falar no que acontece mais hoje em dia: com que razão irá perder um pai(refiro-me a pai e mãe)tempo a levar o seu filho á escola, para quê dizer que o ama, e esforçar-se para o conhecer.(pergunto porque razão estas pessoas têm filhos?)

Como é possível que as pessoas prestem atenção á Natureza, aos livros, ás noticias, á Internet, e aos outros se pensem apenas em si e no superficial.

Hoje em dia, o Homem não anda corre,não tem amigos apenas conhecidos,não vive anda no tempo...

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